É possível uma metodologia de gerenciamento de projetos mais leve e menos burocrática?
DOI:
https://doi.org/10.15675/gepros.v14i1.2135Resumo
Muitas organizações buscam implantar boas práticas de gerenciamento de projetos sem, entretanto, adaptá-las às suas realidades e complexidades. Como consequência, os processos tornam-se pesados, repetitivos e, até mesmo, burocráticos. Apesar dos avanços nas metodologias e ferramentas, o sucesso na implantação de projetos não é tão facilmente percebido, gerando dúvidas sobre a utilidade de tais artefatos. Assim, o objetivo deste trabalho é analisar a percepção de especialistas quanto ao uso de metodologias mais leves, mais eficientes e menos burocráticas para o gerenciamento de projetos nas empresas. Para isto, foi realizado um estudo exploratório através de uma pesquisa de campo com análise quantitativa de frequência. A compilação da revisão da literatura foi feita a partir da seleção de artigos recuperados na base SCOPUS, que fundamentou o questionário com perguntas fechadas, e que foi submetido a um grupo de 106 especialistas em gerenciamento de projetos dos setores público e privado. Os resultados obtidos na pesquisa demonstram que o objetivo foi atingido, sinalizando um possível avanço dos estudos sobre o tema proposto. Verificou-se, também, um aumento da complexidade no entendimento sobre eficiência e uma valorização da observação dos custos, de onde se infere a existência de possível demanda para desenvolvimento de um modelo que permita medir o custo-benefício de cada item da metodologia, de modo a determinar o que deve ou não ser adotado.
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