Eficiência social entre regiões mineradoras e não mineradoras em Minas Gerais: uma análise por meio do índice de malmquist
DOI:
https://doi.org/10.15675/gepros.3018Palavras-chave:
Análise envoltória de dados, Desenvolvimento Humano, Índice de Malmquist, Mineração, Brasil, Minas GeraisResumo
Objetivo: Comparar a eficiência social entre municípios mineradores e não mineradores do estado de Minas Gerais para os anos de 1990, 2000 e 2010. Metodologia/Abordagem: Utiliza-se uma combinação de parâmetros agrupados pelo método de Análise Envoltória de Dados (DEA) e pelo Índice de Malmquist. Resultados: São apresentadas as regiões com melhor e pior performance em eficiência social em Minas Gerais. Os resultados foram divididos entre regiões com atividade mineradora e sem atividade mineradora. Não foram encontrados impactos relevantes, positivos ou negativos, causados especificamente pela atividade de mineração sobre a eficiência social. Contribuições, implicações práticas e sociais: Este artigo contribui para a formulação de políticas públicas para o desenvolvimento humano em municípios mineradores e não mineradores. Dentre as implicações práticas, verificou-se que são necessárias políticas públicas para melhorar a eficiência na utilização dos recursos financeiros, a fim de promover o desenvolvimento humano. Dentre as implicações sociais, espera-se que a análise da eficiência social melhore o impacto de outros programas sociais (i.e., habitação, saúde e educação) nos municípios analisados. Originalidade/Valor: Há escassez de estudos que analisem a eficiência social em municípios mineradores e não mineradores em países em desenvolvimento, o que torna este artigo pioneiro no tema.
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